DIA
08/03/2012
Das 07h30minh às 09h40minh
-Orientações Pedagógicas - Parte III
ü
Pensando sobre Avaliação
INTERVALO – DAS 09h40min ÀS 10h
Das 10h às 12h30min
-Orientações Pedagógicas - Parte IV
ü
Ciclo
I - Sondagem
ü
Ciclo
II - Avaliação em processo
REFLEXÃO
Leitura do texto: FLOQUINHOS DE ALGODÃO
“Há alguns anos atrás, em uma pequena cidade,
não muito longe daqui,existia um belo costume entre as famílias:quando uma
criança nascia,toda a comunidade comparecia na casa desta família e ali recebia
um saquinho com floquinhos de algodão perfumado e quente, com votos de
harmonia, paz e felicidade. Quem recebesse este saquinho tinha a tarefa de
partilhar o presente com o maior número de pessoas possível,assim seus sonhos e
desejos se realizavam.
Certo dia, uma bruxa chegou ao local
quebrando o encanto. Enfeitiçou o líder da comunidade, que proibiu o uso deste
costume.
O tempo passou e as pessoas esquecendo tão
bonita tradição.Alguns se tornaram frios e egoístas, outros conformados com a
situação em que se encontravam.
Harmonia e felicidade tão abundante em tempos
passados.
Tudo em vão... O esforço de poucos se perdia
diante da ganância e do ciúme de muitos.
Eis que um dia, ao nascer uma linda criança,
uma fada por ali passava e ficou compadecida.Na esperança de reconquistar a
alegria para àquela cidade espalhou o pó mágico pelo ar e escondeu saquinhos
com os floquinhos perfumados por todos os lugares e disse: “No mundo dos homens
é preciso redescobrir a esperança, reinventar os sonhos, partilhar a alegria,
buscar o equilíbrio.A criança que acaba de nascer, traz consigo os presságios
de felicidade e paz. O símbolo desta felicidade são os floquinhos perfumados.
Procure...Procure incansavelmente seus floquinhos...Ele está bem perto de
você...Quando achá-lo, troque-o muitas,muitas vezes...Abrace seu companheiro...
Ao
abraçá-lo transmita muita energia positiva, muita paz,harmonia e
felicidade...Deixe seu coração sentir a grande verdade:É melhor dar que
receber.Esta é a receita da verdadeira felicidade...”
A
Relevância da Avaliação Diagnóstica
1-As
dificuldades para consecução de uma avaliação diagnóstica
O fato de haver sérios problemas de avaliação
do alunado, mormente, nas escolas públicas, não é de surpreender. Trata-se de
tema, relativamente, complexo e, por isso, merecedor de capacitação dos
docentes para que se possa substituir, gradativamente, a avaliação
classificatória, predominante entre grande parte dos professores, pela
avaliação diagnóstica.
O assunto abordado neste artigo, não deve ser
entendido como crítica aos professores, mas um convite ao estudo e à reflexão
sobre a avaliação diagnóstica, levando em consideração a realidade que cerca os
docentes desses segmentos, estimulando-os a alterar, no que for possível, sua
maneira de avaliar os alunos.
É bom lembrar que aprová-los ou reprová-los,
hoje, com a Progressão Continuada, deixou de ter importância, posto que,
realizada ou não a avaliação classificatória, os alunos estarão promovidos ao
final do ano. A eliminação das retenções deve ser um desafio ao professor para
que busque novos caminhos em seu trabalho, em sala de aula, impedindo que se
confunda Progressão Continuada com Promoção Automática. O fato de muitos alunos
serem promovidos, aleatoriamente, deveria ser objeto de profunda reflexão para
nós, educadores, interessados na aprendizagem de nossos alunos.
2-Avaliação
diagnóstica X Avaliação classificatória
Ao avaliar alunos pretendemos detectar
problemas em sua aprendizagem e solucioná-los ou, simplesmente, testá-los sobre
o conhecimento que procuramos transmitir em nossas aulas para classificá-los
como alunos com bom ou mau aproveitamento?
Essas duas questões distinguem a avaliação
diagnóstica da classificatória.
Para muitos professores, até por falta de
informação, discussão e reflexão nas HTPCs, sobre o assunto,
"avaliar" significa aplicar provas para as quais são estabelecidas certo
número de questões de um determinado conteúdo, que os alunos deveriam ter assimilado
(?), a fim de obter um desempenho de acordo com parâmetros, consciente ou
inconscientemente, rígidos, determinados pelos docentes. Ou, ainda, solicitar
trabalhos e pesquisas, para melhorar a "nota", que, quase sempre, se
resumem a cópias de livros ou enciclopédias a serem entregues em data fixada,
sobre os quais, às vezes, nem tecem comentários pertinentes.
Generalizadamente, entre os docentes, pelas
razões acima explicitadas, a prova constitui o alfa e o ômega das avaliações.
As demais formas de avaliação constituiriam apenas algo ancilar e aleatório.
Aplicam-na, alguns professores, com base em conteúdos trabalhados, ao longo de
um espaço de tempo, no qual fica implícita a maneira pela qual os alunos
deveriam responder às questões propostas, quase sempre dez, para facilitar a
distribuição dos valores atribuídos a cada uma delas. Ao corrigi-las, é
colocado um X nas respostas em desacordo com as concepções que o professor faz
do conteúdo. Um C nas que coincidem com seu ponto de vista e, se
condescendente, um "C cortado" para as respostas (as "meio
certas"), que contenham algo que se aproxime do questionamento efetuado.
Costumeiramente, as provas são devolvidas aos
alunos nesse estado e não se fala mais nisso. Ou é algo muito diferente?
Evidentemente, não se está desclassificando
as "provas" como um dos instrumentos de avaliação, mas a maneira como
são aplicadas.
Muitos professores não se dão conta de que
essa forma de avaliação, quase sempre, caracteriza a simples devolução de
conteúdos cuja assimilação, ainda que, conseguida por alguns privilegiados, não
resulta, muitas vezes, em aprendizagem real para esses mesmos privilegiados e,
muito menos, para a maioria dos avaliados. Pois, os conteúdos, objeto das
avaliações, tornam-se, às vezes, irrelevantes, na medida em que as questões não
foram preparadas, com base em objetivos bem definidos, ou formulados para a
aplicação em situações novas, a partir de conhecimentos teoricamente assimilados
(?) pelos discentes.
Justamente, por relacionar os alunos com base
no bom ou mau aproveitamento, é que essas "provas" recebem o nome de
classificatórias. Classificatórias porque avaliam os alunos de acordo com seu
desempenho, num determinado momento, em comparação com os resultados do
conjunto da classe, sem que o discente tenha a oportunidade de expor seus
pontos de vista sobre suas respostas. As hipóteses que poderiam ter levantado
para a solução das questões propostas e a possibilidade de aprender a partir de
erros, passíveis de serem revistos, são questões que deveriam ser discutidas
com a classe.
Assim, no momento em que o professor elaborar
provas cujas questões forem formuladas a partir de objetivos definidos,
aplicando-as em situações novas e, após a correção, sejam elas discutidas com
os alunos para solucionar seus problemas de aprendizagem, a prova
classificatória, transforma-se numa avaliação diagnóstica.
Ora, quaisquer formas de avaliações, sejam
provas, trabalhos em grupo, pesquisas, participação do aluno nas atividades
rotineiras de sala de aula, ao serem avaliadas, deverão, sempre, constituir-se
em novo momento de descoberta e possibilidade de novas aprendizagens, ou seja,
algo dinâmico e não estático.
3-Algumas
sugestões:
Poucos professores levam em consideração o
fato de a avaliação ser um novo momento de aprendizagem ao não valorizar a
produção e os conhecimentos dos alunos. Quantos conhecimentos poderiam ser
avaliados além das provas? Abaixo relacionamos alguns:
- aqueles observados em aulas dialogadas, nas
quais o discente demonstra o conhecimento adquirido;
- por sua experiência de vida;
- nos meios de comunicação;
- em leituras formais e informais;
- quando são levados a acoplar seus saberes,
às vezes, muito simples, ao novo, exposto pelo professor, no estudo de
determinado conteúdo;
- nas sínteses de uma unidade de estudo
concluída em História, Geografia, Ciências etc. que se poderiam realizar com a
classe. Ocasião em que os discentes seriam levados a participar, demonstrando
tê-la aprendido, sendo capazes de informar, aos colegas e ao professor, os
conceitos básicos desses conhecimentos, colaborando de forma solidária para a
aprendizagem dos demais colegas, às vezes, desatentos;
-na concretização desses conteúdos em
histórias em quadrinho, dramatizações e outros,
- de fatos históricos, geográficos,
científicos, matemáticos;
- de pequenos "esquetes",
- da utilização de canções da moda,
preparadas por grupos de alunos em língua estrangeira moderna etc.;
-em numerosas outras formas de avaliação, que
o professor poderá criar, observando e registrando, sistematicamente (até mesmo
no diário de classe), a conduta e produção intelectual do aluno em suas aulas.
Muitos progressos poder-se-ão observar no
processo. As redações e leituras em Língua Portuguesa, se elas forem
trabalhadas ao longo de etapas bem definidas, nas quais o discente vai
observando, com o professor, os vários aspectos da Língua, mormente quanto ao
desenvolvimento de habilidades. As habilidades em discernir as idéias
principais do texto; em montar um texto coerente com começo, meio e fim; em
interiorizar a ortografia das palavras; a habilidade em perceber as regras
gramaticais a partir do próprio texto do aluno; a habilidade em trabalhar com o
dicionário, manejando corretamente palavras e sinônimos pertinentes a serem
substituídos num determinado texto em estudo, entre dezenas de outras
atividades passíveis de avaliação diagnóstica. Outro tanto, a partir de
programas de leituras formais e informais.
É curioso observar que, muitas vezes, as
redações são propostas aos alunos com temas sugeridos, exclusivamente, pelo
professor (o que é extremamente desmotivador) para que sejam elaboradas em
cinqüenta minutos. Corrigidas, são singelamente devolvidas com imensos
vermelhões sobre os erros detectados. Raramente as "incorreções
perpetradas" pelos discentes são objeto de análise com a classe.
É importante observar que, na avaliação diagnóstica,
os alunos seriam, sempre, estimulados a transferir o conhecimento adquirido em
situações novas. Seria nessas situações novas que o professor poderia verificar
se os conteúdos foram incorporados ao universo mental do discente, representado
por novas atitudes (que os teóricos denominam de "tomada de decisão").
As falhas apresentadas poderiam ser solucionadas pelo diálogo sobre o que ainda
resta a aprender. São justamente esses procedimentos que caracterizam a
Progressão Continuada.
4-Como apresentar os
resultados:
Observar, anotar, replanejar, envolver todos
os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E
agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação
interessa a quatro públicos:
- ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
- aos pais, co-responsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
- ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
- à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.
5-Concluindo
Reconhecemos as dificuldades apresentadas por
uma avaliação diagnóstica, que implica em acompanhamento individualizado. Mas
as dificuldades não devem desestimular os professores
em realizarem pequenos avanços, criando mecanismos que possam:
-adequar o número de alunos, que o professor
observa em diferentes ocasiões, e registrar os progressos dos mesmos no cotidiano de sala
de aula;
-a discutir com os discentes problemas de
aprendizagem detectados na avaliação de provas elaboradas a partir de objetivos
bem definidos e aplicados em situações novas, ainda que, de forma simples;
-valorizar as realizações dos alunos, das
mais simples às mais complexas (elevando a auto-estima, mormente, daqueles que
apresentam maiores dificuldades), que constituam um novo momento de
aprendizagem.
Assim agindo, estarão os professores dando um
passo gigantesco na eliminação da avaliação classificatória e elevando,
sobremaneira, a qualidade de ensino em suas aulas.
Mas, atenção! Avaliação diagnóstica jamais
poderá ser confundida com libertinismos avaliatórios no qual o "professor
bonzinho" distribui valores positivos em grande quantidade para, muitas
vezes, livrar-se de aborrecidas correções de provas e trabalhos. Mais danosa
que uma avaliação classificatória é a avaliação aleatória, ou seja, nenhuma
avaliação.
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