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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Planejamento 2012 - 2ºdia


DIA 08/03/2012
Das 07h30minh às 09h40minh
-Orientações Pedagógicas - Parte III
ü   Pensando sobre Avaliação
INTERVALO – DAS 09h40min ÀS 10h
Das 10h às 12h30min
-Orientações Pedagógicas - Parte IV
ü  Ciclo I - Sondagem
ü  Ciclo II - Avaliação em processo

REFLEXÃO
Leitura do texto: FLOQUINHOS DE ALGODÃO
“Há alguns anos atrás, em uma pequena cidade, não muito longe daqui,existia um belo costume entre as famílias:quando uma criança nascia,toda a comunidade comparecia na casa desta família e ali recebia um saquinho com floquinhos de algodão perfumado e quente, com votos de harmonia, paz e felicidade. Quem recebesse este saquinho tinha a tarefa de partilhar o presente com o maior número de pessoas possível,assim seus sonhos e desejos se realizavam.



Certo dia, uma bruxa chegou ao local quebrando o encanto. Enfeitiçou o líder da comunidade, que proibiu o uso deste costume.
O tempo passou e as pessoas esquecendo tão bonita tradição.Alguns se tornaram frios e egoístas, outros conformados com a situação em que se encontravam.
Harmonia e felicidade tão abundante em tempos passados.
Tudo em vão... O esforço de poucos se perdia diante da ganância e do ciúme de muitos.
Eis que um dia, ao nascer uma linda criança, uma fada por ali passava e ficou compadecida.Na esperança de reconquistar a alegria para àquela cidade espalhou o pó mágico pelo ar e escondeu saquinhos com os floquinhos perfumados por todos os lugares e disse: “No mundo dos homens é preciso redescobrir a esperança, reinventar os sonhos, partilhar a alegria, buscar o equilíbrio.A criança que acaba de nascer, traz consigo os presságios de felicidade e paz. O símbolo desta felicidade são os floquinhos perfumados. Procure...Procure incansavelmente seus floquinhos...Ele está bem perto de você...Quando achá-lo, troque-o muitas,muitas vezes...Abrace seu companheiro...
Ao abraçá-lo transmita muita energia positiva, muita paz,harmonia e felicidade...Deixe seu coração sentir a grande verdade:É melhor dar que receber.Esta é a receita da verdadeira felicidade...”

A Relevância da Avaliação Diagnóstica
1-As dificuldades para consecução de uma avaliação diagnóstica
O fato de haver sérios problemas de avaliação do alunado, mormente, nas escolas públicas, não é de surpreender. Trata-se de tema, relativamente, complexo e, por isso, merecedor de capacitação dos docentes para que se possa substituir, gradativamente, a avaliação classificatória, predominante entre grande parte dos professores, pela avaliação diagnóstica.
O assunto abordado neste artigo, não deve ser entendido como crítica aos professores, mas um convite ao estudo e à reflexão sobre a avaliação diagnóstica, levando em consideração a realidade que cerca os docentes desses segmentos, estimulando-os a alterar, no que for possível, sua maneira de avaliar os alunos.
É bom lembrar que aprová-los ou reprová-los, hoje, com a Progressão Continuada, deixou de ter importância, posto que, realizada ou não a avaliação classificatória, os alunos estarão promovidos ao final do ano. A eliminação das retenções deve ser um desafio ao professor para que busque novos caminhos em seu trabalho, em sala de aula, impedindo que se confunda Progressão Continuada com Promoção Automática. O fato de muitos alunos serem promovidos, aleatoriamente, deveria ser objeto de profunda reflexão para nós, educadores, interessados na aprendizagem de nossos alunos.
2-Avaliação diagnóstica X Avaliação classificatória
Ao avaliar alunos pretendemos detectar problemas em sua aprendizagem e solucioná-los ou, simplesmente, testá-los sobre o conhecimento que procuramos transmitir em nossas aulas para classificá-los como alunos com bom ou mau aproveitamento?
Essas duas questões distinguem a avaliação diagnóstica da classificatória.
Para muitos professores, até por falta de informação, discussão e reflexão nas HTPCs, sobre o assunto, "avaliar" significa aplicar provas para as quais são estabelecidas certo número de questões de um determinado conteúdo, que os alunos deveriam ter assimilado (?), a fim de obter um desempenho de acordo com parâmetros, consciente ou inconscientemente, rígidos, determinados pelos docentes. Ou, ainda, solicitar trabalhos e pesquisas, para melhorar a "nota", que, quase sempre, se resumem a cópias de livros ou enciclopédias a serem entregues em data fixada, sobre os quais, às vezes, nem tecem comentários pertinentes.
Generalizadamente, entre os docentes, pelas razões acima explicitadas, a prova constitui o alfa e o ômega das avaliações. As demais formas de avaliação constituiriam apenas algo ancilar e aleatório. Aplicam-na, alguns professores, com base em conteúdos trabalhados, ao longo de um espaço de tempo, no qual fica implícita a maneira pela qual os alunos deveriam responder às questões propostas, quase sempre dez, para facilitar a distribuição dos valores atribuídos a cada uma delas. Ao corrigi-las, é colocado um X nas respostas em desacordo com as concepções que o professor faz do conteúdo. Um C nas que coincidem com seu ponto de vista e, se condescendente, um "C cortado" para as respostas (as "meio certas"), que contenham algo que se aproxime do questionamento efetuado.
Costumeiramente, as provas são devolvidas aos alunos nesse estado e não se fala mais nisso. Ou é algo muito diferente?
Evidentemente, não se está desclassificando as "provas" como um dos instrumentos de avaliação, mas a maneira como são aplicadas.
Muitos professores não se dão conta de que essa forma de avaliação, quase sempre, caracteriza a simples devolução de conteúdos cuja assimilação, ainda que, conseguida por alguns privilegiados, não resulta, muitas vezes, em aprendizagem real para esses mesmos privilegiados e, muito menos, para a maioria dos avaliados. Pois, os conteúdos, objeto das avaliações, tornam-se, às vezes, irrelevantes, na medida em que as questões não foram preparadas, com base em objetivos bem definidos, ou formulados para a aplicação em situações novas, a partir de conhecimentos teoricamente assimilados (?) pelos discentes.
Justamente, por relacionar os alunos com base no bom ou mau aproveitamento, é que essas "provas" recebem o nome de classificatórias. Classificatórias porque avaliam os alunos de acordo com seu desempenho, num determinado momento, em comparação com os resultados do conjunto da classe, sem que o discente tenha a oportunidade de expor seus pontos de vista sobre suas respostas. As hipóteses que poderiam ter levantado para a solução das questões propostas e a possibilidade de aprender a partir de erros, passíveis de serem revistos, são questões que deveriam ser discutidas com a classe.
Assim, no momento em que o professor elaborar provas cujas questões forem formuladas a partir de objetivos definidos, aplicando-as em situações novas e, após a correção, sejam elas discutidas com os alunos para solucionar seus problemas de aprendizagem, a prova classificatória, transforma-se numa avaliação diagnóstica.
Ora, quaisquer formas de avaliações, sejam provas, trabalhos em grupo, pesquisas, participação do aluno nas atividades rotineiras de sala de aula, ao serem avaliadas, deverão, sempre, constituir-se em novo momento de descoberta e possibilidade de novas aprendizagens, ou seja, algo dinâmico e não estático.
3-Algumas sugestões:
Poucos professores levam em consideração o fato de a avaliação ser um novo momento de aprendizagem ao não valorizar a produção e os conhecimentos dos alunos. Quantos conhecimentos poderiam ser avaliados além das provas? Abaixo relacionamos alguns:
- aqueles observados em aulas dialogadas, nas quais o discente demonstra o conhecimento adquirido;
- por sua experiência de vida;
- nos meios de comunicação;
- em leituras formais e informais;
- quando são levados a acoplar seus saberes, às vezes, muito simples, ao novo, exposto pelo professor, no estudo de determinado conteúdo;
- nas sínteses de uma unidade de estudo concluída em História, Geografia, Ciências etc. que se poderiam realizar com a classe. Ocasião em que os discentes seriam levados a participar, demonstrando tê-la aprendido, sendo capazes de informar, aos colegas e ao professor, os conceitos básicos desses conhecimentos, colaborando de forma solidária para a aprendizagem dos demais colegas, às vezes, desatentos;
-na concretização desses conteúdos em histórias em quadrinho, dramatizações e outros,
- de fatos históricos, geográficos, científicos, matemáticos;
- de pequenos "esquetes",
- da utilização de canções da moda, preparadas por grupos de alunos em língua estrangeira moderna etc.;
-em numerosas outras formas de avaliação, que o professor poderá criar, observando e registrando, sistematicamente (até mesmo no diário de classe), a conduta e produção intelectual do aluno em suas aulas.
Muitos progressos poder-se-ão observar no processo. As redações e leituras em Língua Portuguesa, se elas forem trabalhadas ao longo de etapas bem definidas, nas quais o discente vai observando, com o professor, os vários aspectos da Língua, mormente quanto ao desenvolvimento de habilidades. As habilidades em discernir as idéias principais do texto; em montar um texto coerente com começo, meio e fim; em interiorizar a ortografia das palavras; a habilidade em perceber as regras gramaticais a partir do próprio texto do aluno; a habilidade em trabalhar com o dicionário, manejando corretamente palavras e sinônimos pertinentes a serem substituídos num determinado texto em estudo, entre dezenas de outras atividades passíveis de avaliação diagnóstica. Outro tanto, a partir de programas de leituras formais e informais.
É curioso observar que, muitas vezes, as redações são propostas aos alunos com temas sugeridos, exclusivamente, pelo professor (o que é extremamente desmotivador) para que sejam elaboradas em cinqüenta minutos. Corrigidas, são singelamente devolvidas com imensos vermelhões sobre os erros detectados. Raramente as "incorreções perpetradas" pelos discentes são objeto de análise com a classe.
É importante observar que, na avaliação diagnóstica, os alunos seriam, sempre, estimulados a transferir o conhecimento adquirido em situações novas. Seria nessas situações novas que o professor poderia verificar se os conteúdos foram incorporados ao universo mental do discente, representado por novas atitudes (que os teóricos denominam de "tomada de decisão"). As falhas apresentadas poderiam ser solucionadas pelo diálogo sobre o que ainda resta a aprender. São justamente esses procedimentos que caracterizam a Progressão Continuada.
4-Como apresentar os resultados:
Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente. E agora, o que fazer com os resultados? Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:

  • ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;
  • aos pais, co-responsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;
  • ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;
  • à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.

5-Concluindo
Reconhecemos as dificuldades apresentadas por uma avaliação diagnóstica, que implica em acompanhamento individualizado. Mas as dificuldades não devem desestimular  os professores  em realizarem pequenos avanços, criando mecanismos que possam:
-adequar o número de alunos, que o professor observa em diferentes ocasiões, e registrar  os progressos dos mesmos no cotidiano de sala de aula;
-a discutir com os discentes problemas de aprendizagem detectados na avaliação de provas elaboradas a partir de objetivos bem definidos e aplicados em situações novas, ainda que, de forma simples;
-valorizar as realizações dos alunos, das mais simples às mais complexas (elevando a auto-estima, mormente, daqueles que apresentam maiores dificuldades), que constituam um novo momento de aprendizagem.
Assim agindo, estarão os professores dando um passo gigantesco na eliminação da avaliação classificatória e elevando, sobremaneira, a qualidade de ensino em suas aulas.
Mas, atenção! Avaliação diagnóstica jamais poderá ser confundida com libertinismos avaliatórios no qual o "professor bonzinho" distribui valores positivos em grande quantidade para, muitas vezes, livrar-se de aborrecidas correções de provas e trabalhos. Mais danosa que uma avaliação classificatória é a avaliação aleatória, ou seja, nenhuma avaliação.

Um comentário:

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